A dengue é uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, e pode se manifestar de formas diferentes, desde casos leves até quadros mais graves. Por isso, é crucial procurar ajuda médica assim que surgirem sintomas suspeitos. Mas qual médico deve ser procurado nesses casos?
O primeiro passo é buscar atendimento médico assim que os sintomas se manifestarem. Os sinais mais comuns da dengue incluem febre alta, dores de cabeça intensas, dores musculares e articulares, além de possíveis erupções cutâneas. Em casos mais graves, podem surgir sintomas como sangramentos, queda de pressão arterial e comprometimento de órgãos.
Inicialmente, muitas pessoas procuram um médico generalista, como um clínico geral ou um médico de família. Esses profissionais são capacitados para avaliar os sintomas iniciais da dengue e encaminhar o paciente para os cuidados adequados.
Em casos mais graves, como suspeita de dengue hemorrágica ou síndrome de choque da dengue, é fundamental buscar atendimento médico imediato em serviços de emergência hospitalar. Nessas situações, uma equipe multidisciplinar, composta por médicos infectologistas e outros profissionais de saúde, será responsável pelo tratamento do paciente.
Portanto, ao suspeitar de dengue, não hesite em procurar ajuda médica. Quanto mais cedo a doença for diagnosticada e tratada, menores serão as chances de complicações. Além disso, lembre-se de adotar medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito transmissor, como eliminar focos de água parada e utilizar repelentes. A prevenção ainda é a melhor forma de combater a dengue e outras doenças transmitidas por mosquitos.
Sintomas
Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e geralmente começam a se manifestar de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. Os sinais e sintomas mais comuns incluem:
- Febre alta: A febre repentina é um dos sintomas mais característicos da dengue. Geralmente, a temperatura corporal pode atingir 39°C a 40°C.
- Dores musculares e articulares: Muitas vezes descritas como “dor quebra ossos”, essas dores podem ser intensas e afetar várias partes do corpo.
- Dor de cabeça: Uma dor de cabeça intensa é comum em pacientes com dengue. Pode ser semelhante a uma enxaqueca.
- Dor atrás dos olhos: Esse sintoma é bastante característico da dengue e pode ser uma sensação de pressão ou dor ao movimentar os olhos.
- Fadiga e fraqueza: Muitos pacientes com dengue relatam uma sensação geral de fraqueza e cansaço.
- Náuseas e vômitos: Esses sintomas podem estar presentes, especialmente durante os estágios iniciais da doença.
- Manchas na pele e erupções cutâneas: Algumas pessoas podem desenvolver manchas vermelhas na pele ou erupções cutâneas.
- Sangramento leve: Em alguns casos, pode ocorrer sangramento leve, como sangramento nasal ou gengival.
É importante ressaltar que nem todas as pessoas infectadas com o vírus da dengue desenvolvem todos esses sintomas. Além disso, em casos mais graves, como a dengue hemorrágica ou a síndrome do choque da dengue, podem ocorrer sintomas como sangramento grave, dor abdominal intensa, vômitos persistentes, dificuldade respiratória e confusão mental. Esses casos requerem atenção médica imediata.
Dicas para prevenção da dengue
Prevenir a dengue envolve adotar medidas para reduzir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença. Aqui estão algumas dicas importantes para prevenir a dengue:
- Elimine locais de reprodução do mosquito: O mosquito Aedes aegypti deposita seus ovos em recipientes com água parada. Portanto, é essencial eliminar ou reduzir esses criadouros, como vasos de plantas, pneus velhos, recipientes descartáveis, caixas d’água mal vedadas e outros objetos que possam acumular água.
- Mantenha a limpeza de áreas externas: Mantenha quintais, jardins e áreas comuns limpas e livres de entulhos, folhas acumuladas e outros objetos que possam acumular água. Isso reduzirá os locais onde o mosquito pode se reproduzir.
- Use telas de proteção: Instale telas em portas e janelas para impedir a entrada do mosquito dentro de casa. Certifique-se de que as telas estejam em boas condições e sem rasgos.
- Use repelentes: Aplique repelentes de mosquitos na pele exposta, seguindo as instruções do fabricante. Os repelentes podem ajudar a evitar picadas do mosquito transmissor, especialmente durante o amanhecer e o entardecer, quando ele é mais ativo.
- Vista roupas protetoras: Ao passar tempo ao ar livre, use roupas que cubram a maior parte do corpo, como calças compridas e camisas de manga longa. Isso pode ajudar a reduzir as áreas de exposição à picada do mosquito.
- Use mosquiteiros: Ao dormir, especialmente durante o dia, utilize mosquiteiros nas camas e berços para evitar picadas de mosquitos.
- Limpe regularmente recipientes de água: Se você tiver recipientes de água, como bebedouros de animais, vasos de plantas ou reservatórios de água, certifique-se de limpá-los regularmente e trocar a água pelo menos uma vez por semana.
Participe de campanhas de conscientização: Contribua para campanhas de conscientização sobre a prevenção da dengue em sua comunidade. Informe-se sobre medidas preventivas e compartilhe essas informações com amigos, familiares e vizinhos.
Ao adotar essas medidas de prevenção, você não apenas protege a si mesmo e sua família contra a dengue, mas também ajuda a reduzir a propagação da doença em sua comunidade. A prevenção é fundamental para combater eficazmente a dengue e outras doenças transmitidas por mosquitos.
Evite automedicação
Em caso de dengue, é importante evitar o uso de medicamentos que possam aumentar o risco de complicações hemorrágicas, uma vez que a dengue já pode causar fragilidade capilar e predispor a sangramentos. Portanto, os medicamentos que devem ser evitados incluem:
- Ácido acetilsalicílico (aspirina): O uso de aspirina em casos de dengue está associado a um maior risco de sangramento devido ao seu efeito antiagregante plaquetário.
- Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Medicamentos como ibuprofeno, diclofenaco e naproxeno devem ser evitados, pois também podem aumentar o risco de sangramento e interferir na função plaquetária.
- Medicamentos anticoagulantes: Esses medicamentos, como a varfarina, aumentam o tempo de coagulação do sangue e devem ser evitados em pacientes com dengue devido ao risco de sangramento.
- Corticosteroides: Embora possam ser prescritos em alguns casos para reduzir a inflamação, os corticosteroides podem suprimir o sistema imunológico e aumentar o risco de complicações em pacientes com dengue.
É importante ressaltar que a automedicação não é recomendada em caso de dengue. O tratamento dos sintomas deve ser realizado sob orientação médica, e é fundamental informar ao profissional de saúde sobre quaisquer medicamentos que esteja tomando, incluindo os de venda livre.
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